saúde pública

Santa Maria tem 35 focos do mosquito da dengue segundo último relatório

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (arquivo/ Diário) 

Santa Maria tem 35 focos do Aedes aegypti, o mosquito da dengue, segundo o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pela Vigilância em Saúde. Os focos, segundo o levantamento, estão distribuídos em 18 bairros da cidade. Os dados são referentes a inspeções feitas entre 22 de novembro e 3 de dezembro deste ano, e colocam o município com classificação média de risco para dengue. 

De acordo com informações da prefeitura de Santa Maria, foram inspecionados 3.468 imóveis, o equivalente a 2,5% do total da área urbana do município. Conforme o LIRAa, os bairros Diácono Luiz Pozzobon e Camobi apresentam o maior número de focos, sendo quatro em cada. Em seguida, estão os bairros Patronato e Divina Providência, com três em cada.

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Já nos bairros Caturrita, Perpétuo Socorro, Itararé, Nova Santa Marta, Pinheiro Machado e Nossa Senhora de Lourdes, foram encontrados dois focos em cada. E, no Km 3, Lorenzi, Menino Jesus, Carolina, Salgado Filho, Passo D'Areia, Nonoai e Centro registram um foco em cada.

O levantamento ainda apresenta informações referentes aos principais tipos de criadouros e 28,6% dos focos encontrados são do Tipo B. Este se refere a depósitos móveis que são, entre outros, vasos/frascos com água, pratos, garrafas retornáveis e recipientes de degelo em geladeiras, por exemplo (veja, abaixo, todos os locais em que foram encontrados criadouros).

CUIDADOS
O coordenador da Vigilância Ambiental em Saúde, Denoide Samuel Mezeck, reforça que a população deve ficar atenta e realizar ações para evitar criadouros do Aedes aegypti.

- Basicamente, é evitar deixar expostos recipientes que possam acumular água limpa e parada, pois são os principais criadouros do mosquito. Caixas d'água devem estar tampadas. Fontes e piscinas devem ser tratadas, preferencialmente, com cloro. Evitar deixar pneus sem cobertura ou com água acumulada. Os cuidados devem ser redobrados nos pátios e áreas próximas às pessoas, pois como o próprio LIRAa demonstrou, os mosquitos da Dengue estão nesses lugares e não em áreas abertas, campos, matos e sangas - salienta Denoide.

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No levantamento atual, foram registrados 35 focos. Destes, 97,36% foram encontrados nas residências e 2,64% em terrenos baldios. Os números indicam que os maiores riscos estão próximos às pessoas, e não em áreas abertas. Assim, a prefeitura reforça que os cidadãos devem ajudar a combater possíveis focos do Aedes aegypti.

As equipes da Secretaria de Saúde fazem as vistorias a cada 15 dias. O trabalho consiste no levantamento de índices, que são visitas com captura de larvas e pupas, mais tratamento e eliminação dos criadouros. Esta etapa consiste no uso de larvicida nos recipientes que não poderão ser descartados, como tonéis usados para armazenamento da água da chuva. O larvicida não é utilizado em reservatórios destinados à água de consumo humano e animal.

Bairros e focos

  • Camobi - 4 focos 
  • Diácono João Luiz Pozzobon - 3 focos 
  • Patronato - 3 focos 
  • Divina Providência - 3 focos
  • Caturrita - 2 focos
  • Perpétuo Socorro - 2 focos
  • Itararé - 2 fotos
  • Nova Santa Marta - 2 focos
  • Parque Pinheiro Machado - 2 focos
  • Nossa Senhora de Lourdes - 2 focos
  • Juscelino Kubitschek - 2 focos
  • Km3 - 1 foco
  • Lorenzi - 1 foco
  • Menino Jesus - 1 foco
  • Carolina - 1 foco
  • Salgado Filho - 1 foco
  • Passo D'Areia - 1 foco
  • Nonoai - 1 foco
  • Centro - 1 foco 

Percentual de criadouros de Aedes aegypti encontrados

  • 28,6% dos criadouros encontrados, são do tipo B (depósitos móveis), que são: vasos/frascos com água, prato, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, materiais em depósito de construção (sanitários estocados, baldes de tinta, etc.), objetos religiosos/rituais
  • 27,3% são do tipo A2: Depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico: tonel, tambor, barril, tina, depósitos de barro (filtros, moringas, potes), cisternas, caixa d'água, captação de água em poço/cacimba/cisterna
  • 26,9% são do tipo D1: Pneus e outros materiais rodantes (câmaras de ar, manchões)
  • 7,2% são tipo D2: Lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios e ferro velhos (PE), entulhos de construção
  • 6,9% são do tipo C: Depósitos fixos como tanques em obras de construção civil, borracharias e hortas, calhas, lages e toldo sem desníveis, ralos, sanitários em desuso, piscinas não tratadas, fontes ornamentais, floreiras/vasos em cemitérios, cacos de vidro em muros, outras obras arquitetônicas (caixas de inspeção/passagens)
  • 3,1% são do tipo E: Axilas de folhas (bromélias, etc), buracos em árvores e em rochas, restos de animais (cascas, carapaças, etc.)

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